| 
                   VICENTA BAZÁN DE  ARAUJO 
                  ( Perú ) 
                   
                  Nasceu  em Celendín, Cajamarca, em 1880 e morreu em 1953.   
                    Era jornalista colaboradora de jornais nacionais e estrangeiros. 
                    Escreveu contos e poemas inéditos. 
                    
                  TEXTOS EN ESPAÑOL  -    TEXTOS EM PORTUGUÊS  
                    
                  
                  CAJAMARCA, CAMINOS DE POESÍA.  Compilación y edición:  Socorro Barrantes Zurita.  Foto carátula:  Victor Campos Ríos.  Cajamarca,  Perú:  APECAJ – Municipalidad Provincial  de Cajamarca, 2006.   302 p.   21 x 29 cm.               Ex. bibl. Antonio Miranda 
                    
                  PLEGARIA 
                      Señor,  yo quisiera ser limpia 
                    de cuerpo y alma 
                    como prístina azucena: 
                    que ni el cierzo la aja, 
                    ni el polvo la contamina. 
                                   Quisiera ser fuerte y resistente; 
                    como la palma del  desierto, 
                    que ni la tormenta la hace 
                    doblegar su copa., 
                      Quisiera ser  bondadosa, 
                    y buena y bienhechora, 
                    como el Arroyo, que amoroso 
                    riega la campiña. 
                                        Quisiera ser sencilla y transparente, 
                    sin asomos de hipocresía, 
                    como las translúcidas 
                    gotas de rocío. 
   
                    En fin. — Yo quisiera 
                    ser franca y generosa 
                    como el arborescente plátano 
                    que en generoso y en todo tiempo 
                    nos brinda 
                    sus óptimos frutos. 
                                     Del libro “Poetas de Cajamarca” de  Luzmán Salas. 
                     
                   
                    
                    
                  TEXTOS EM PORTUGUÊS 
                    Tradução: ANTONIO  MIRANDA 
                     
                  ORAÇÃO 
                      Senhor,  eu quisera ser limpa 
                    de corpo e alma 
                    como a imaculada açucena: 
                    que nem o vento norte a mude, 
                    nem o pó a contamina. 
                                   Quisera ser forte e resistente; 
                    como a palma do deserto, 
                    que nem a tormenta consiga 
                    dobrar sua copa. 
                      Quisera ser bondosa, 
                    e boa e benfeitora, 
                    como o Riacho, que amoroso 
                    rega o campo. 
                                        Quisera ser simples e transparente, 
                    sem assomos de hipocrisia, 
                    como as translúcidas 
                    gotas de orvalho. 
   
                    Enfim. — Eu quisera 
                    ser franca e generosa 
                    como a arvorescente bananeira 
                    que em generoso e o tempo todo en todo tiempo 
                    nos brinda 
                    seus ótimos frutos. 
                                     Del libro “Poetas de Cajamarca” de  Luzmán Salas.  
                  * 
                   
                  VEJA e LEIA  outros  poetas do Perú  em nosso Portal: 
                  http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/peru/peru.html  
                    
                  Página publicada em maio de 2022 
                
  |